“Todo o pensamento começa por um poema”


FÓRUM LIBERDADE EPENSAMENTO CRITICO
14 de Julho-Liceu Camões

“Todo o pensamento começa por um poema”, ensinava Alain no seu diálogo com Valéry.

Neste tempo, sem tempo, de permanente corrida contra ele e não com ele, o tema da liberdade, por ser intemporal deve e tem que acompanhar a vida de cada pessoa, não se vá ela perder ou disfarçar, assumindo formas perversas e enganadoras. Por isso é também fundamental o conceito de pensamento crítico associado à Liberdade bem como à Equidade e Fraternidade, pilares maiores da nossa civilização. O conceito de pensamento crítico ainda hoje difícil de organizar e desenvolver nas sociedades humanas, traz- me à memória a figura de uma mulher que nasceu no ano 350, num tempo, como o de hoje, em muitos lugares do mundo, em que eram sonegados à mulher o direitos mais fundamentais, incluindo a sua capacidade de pensar. Falo de  Hepatia de Alexandria, que disse, na sua sabedoria de mulher sem direitos, mas inteligente, consciente e lutadora, “ reserva o teu direito de pensar. Mesmo pensando errado, é melhor pensar do que não pensar”. Esta mulher ao exortar ao exercício do pensamento e à prática da reflexão, aponta caminhos que levam ao questionamento, à interrogação, à procura de respostas para o desconhecido, à tomada de decisões e à respetiva responsabilização, à partilha do pensamento com os outros e também à desobediência…Hepatia tinha, contudo, consciência de que estas vias só se conseguem em pleno se houver liberdade, o que ela só conseguiu por breves períodos, em poder manifestar e expandir os seus talentos, acabando, no entanto, por ser assassinada, devido à sua ousadia. É essa tomada de consciência que tem levado milhares de seres humanos a lutar e morrer, ao longo dos tempos, para conquistar a liberdade e mantê-la bem próxima de si, pois a História demonstra que não é um bem adquirido para sempre. Em qualquer momento se pode perder por tempo indeterminado…
 Aliada ao pensamento e à reflexão, também a comunicação é essencial para realizar o ser humano enquanto pessoa e permitir a criação de vínculos de uns para com os outros. Por isso, num grupo ou numa comunidade, é fundamental, que se desenvolva desde cedo o hábito de pensar, refletir e comunicar o que leva a que se possa usar, da melhor forma, a demonstração e a argumentação para se defenderem e preservarem os princípios e valores que lhes são caros, como os que movem a realização deste Fórum. O apelo à análise, em várias vertentes, do tema Liberdade e pensamento crítico vai no sentido de que se se compreender e estimular a capacidade de reflexão e argumentação, dá-se um passo muito importante para que cada cidadão e cada cidadã se constitua membro ativo da sua comunidade e para que o conceito de cidadania alcance o seu verdadeiro significado e a sua expressão mais profunda.
Como pode então a poesia inserir-se nesta elaboração de pensamento, nesta reflexão, nesta procura, nesta luta, em suma, na defesa da liberdade?
Atahualpa Yupanki, de entre as muitas das suas canções, chamadas de protesto, cantou uma que começa assim:”yo tengo  tantos hermanos/que no los puedo contar/y una hermana muy hermosa/que se lhama libertad”.E esta luta pela defesa desta irmã mais formosa perpassou por toda a sua obra e a sua vida, levando esta mensagem aos quatro cantos do mundo. Como ele muitos outros também, ao longo dos tempos e em diversas línguas o fizeram, como o inesquecível Zeca Afonso. No entanto, não é apenas nos cantos que são armas que a palavra poética se pode manifestar refletindo o desejo ou a perda de Liberdade. Nos poemas mais líricos, as palavras tomam asas e revelam os mais profundos sentimentos ou emoções como enunciação de liberdade que pode ser não apenas física mas ir ao âmago mais profundo da humanidade de cada sujeito- aqui ouve-se, por exemplo, Florbela “Meu doido coração aonde vais,/No teu imenso anseio de liberdade?”- construindo o seu caminho na senda da verdade, reafirmando o que Heraclito defendia ao dizer que “a poesia e a verdade são sinónimos”, e eu atrevo-me a acrescentar mais um sinónimo à verdade, que é a liberdade.
Muitos poetas de todo o mundo elegeram a liberdade como mote de alguns dos seus escritos, quer pela falta dela, quer pela necessidade de a preservar, nomearam-na, como Paul Eluard, e também como muitos poetas nossos. A poesia lança as sementes à terra que é lavrada pela mão e alma dos poetas e, uma dessas sementes, é aquela irmã mais formosa que se chama liberdade. Ao longo do tempo homens e mulheres têm usado as palavras para além da sua função comunicativa transformando-as em poemas, canções, teatro, filosofia, permitindo à Liberdade um terreno fértil para florir.
George Steiner tem um livro a que deu o título “A poesia do pensamento”. Nada podia ser mais verdadeiro, nem mais significativo. Esta noção eleva a poesia aos mais altos patamares da cultura humana. Poesia e pensamento caminham lado a lado em todos os atos da vida, pelo que quando identificamos em Cervantes o retrato do herói que é o género humano, representado por D.Quixote e Sancho Pança, vê-se a humanidade na sua busca incessante, do sonho, da liberdade e da Utopia. Sartre afirma que a filosofia se exprime através de uma linguagem literária. Há como que uma conjugação individual do filosófico e do poético, numa parábola de espelhos. Renée Char punha a poesia acima da Filosofia, o que é reforçado por Althusser que afirma que o pensamento filosófico só pode realizar-se metaforicamente, ou seja, pela poesia. Uma ideia explica-se. Uma emoção manifesta-se numa palavra expressiva, numa imagem pois “há poesia em tudo”, como dizia Pessoa. A poesia é assombro, admiração, liberdade, que se faz com as mãos como escreveu Alegre e cantou Adriano. Coleridge afirma que “a prosa é as palavras dispostas na melhor ordem, enquanto a poesia é as melhores palavras dispostas na melhor ordem”. Daqui partir para a ligação da poesia à música parece obvio, ou seja , a poesia aproxima-se extremamente da fusão do conteúdo e da forma que há na música. Ambas partilham “ certas categorias seminais do ritmo, do fraseado, da cadência, da sonoridade, da entoação e medida”. A canção aparece de uma partilha em que as palavras gostam de si mesmas e transportam dentro delas uma musicalidade e pulsação naturais. A música, por sua vez, desperta as palavras que estão adormecidas nela.”São como um cristal/as palavras”, diz Eugénio. São “matérias-primas partilhadas”, como diria George Steiner. Um verso é emoção e nasce diretamente da voz. Ele preserva no seu interior a dinâmica da fala, da vocalização, por isso essa parentalidade com a música mas também com o teatro, a representação, a colocação da vida no palco, sendo o palco a própria vida-toda ela sonho como escreveu Calderon de la Barca.
Sendo a criação poética uma atividade intelectual de grande intensidade, a poesia tem uma universalidade que transporta necessariamente a liberdade com ela e assim dá voz ao futuro e á esperança, e mostra-nos a esperança como tempo futuro. É também uma espécie de aventura do espírito que pode rasgar janelas e destruir muros de ignomínia. Mas também é abismo e solidão e, segundo Echevarria, a solidão é sempre fundamento de liberdade. E mencionando apenas alguns poetas, homens e mulheres, que escreveram sobre a Liberdade, lembro Ricardo Reis, no ano da sua morte que confidencia “ serei livre, sem dita nem desdita/ como o vento que é vida”; e Sophia “ aqui livre sou eu/como eco da lua”, e Torga clamando “quero a liberdade/trago-a dentro de mim/como um destino”, e Antero num grito ”aspiro unicamente à liberdade”, e Ana Hatherley, numa certeza“ Canto-te para que tu definitivamente existas”, enquanto que Luiza Neto Jorge revela “o meu sono é leve para a liberdade (…)/acordas-me só de pensares nela”,  Jorge de Sena, exprime num desejo intenso “não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade”.
E termino com Steiner que resume o que se pretendeu dizer: ”a poesia é como um happening coletivo que clama liberdade. E algures um cantor rebelde, um filósofo que a solidão embriaga, dirá :Não! Uma silaba carregada de promessa de criação.”
Lisboa, 3 de Julho de 2018
Guadalupe Magalhães Portelinha


A  Associação Abril e o Fórum LIBERDADE E PENSAMENTO CRÍTICO gostariam muito de contar com a vossa presença no evento, com o mesmo nome, a ocorrer  no dia 14 de Julho, na Escola Secundária de Camões, das 10H00 às 22H00.
O programa inclui:
·         Fórum multimédia permanente
·         Exposições
·         três salas com debates
·         uma sala da  poesia
·         uma sala das artes plásticas
·         um concerto
Inscrevam-se em www.pela liberdade.org.


Programa
10h – 10h20 Ginásio
Abertura
Intervenções do diretor da Escola Secundária Camões e do representante da Comissão Organizadora

10h20 – 10h30 Ginásio
Inauguração do Fórum Multimédia permanente
Organização Dep. Museologia da ULHT
10h30 – 10h40 Ginásio
Inauguração da Exposição “Muitas vidas numa só”
Homenagem a Alípio de Freitas. Montagem da Associação José Afonso
10h40 – 10h50 Claustros
Inauguração da Exposição “Linha de frente – Homens e Mulheres na luta pelos Direitos Humanos” – Iniciativa do Coletivo Andorinha
10h50 – 11h00 Pátio
Música andante
11h00 – 13h00
Sala Catarina Eufémia 
Debates informais (iniciativa dos participantes)
Alguns temas já sugeridos: ambiente, emprego, gênero, natalidade, racismo
Introdutor: Luís Vaz. Moderador: Rafael Galego
Sala Alípio de Freitas 
Militância partidária, livre pensamento, cooperação conflitual
Introdutor: Camilo Mortágua. Moderador: Manuel Lisboa
Sala Palma Inácio 
Revolta e Revolução
Introdutor: Hélder Costa. Moderador: Isabel do Carmo
Sala Sophia de Mello Breyner 
Poesia, teatro e música com o grupo Acusa Teatro/Casa das Cenas e Carlos Carranca,  acompanhado de Nuno Cadete e Luís Martins
Moderadores: Guadalupe Magalhães Portelinha e Mário Moutinho
Sala Júlio Pomar 
Produção livre de obras de artes plásticas sobre o tema LIBERDADE
Coordenador: David Zink
12h00 – 12h10 Pátio
Música andante (todas as Salas interrompem os trabalhos)
13h00 – 15h00 Refeitório e Espaços Abertos
Almoço de confraternização animado por música andante
Nota: A música andante ao longo de toda a manhã é protagonizada por André Fausto, ComSonante, João Pestana  e Vento Suão
15h30 – 18h00
Sala Palma Inácio 
Flagrantes Delitos à Liberdade – o caso do Brasil
Introdutor: Amândio Silva. Moderador: Carlos Serrano

Sala José Afonso 
Condicionamento do livre pensamento através da manipulação da cultura e da
comunicação social
Introdutor: Jacinto Rego de Almeida.  Moderador: Anabela Henriques


Sala Alípio de Freitas
Militância partidária, livre pensamento, cooperação conflitual
Moderador: Vasco Graça
Sala Catarina Eufémia
Debates informais
Moderador: Teresa Gago
Sala Sophia de Mello Breyner
Poesia música com José Fanha e David Zink
Moderador: Mário Moutinho
Sara Júlio Pomar
Produção livre de obras de artes plásticas sobre o tema LIBERDADE
16h30 – 16h45 Pátio
Música andante (todas as Salas interrompem os trabalhos)
18h00 – 18h30 Pátio
Apresentação do espetáculo “Sê tu todo”
André Fausto & Os Companheiros de Aventura
18h30 Pátio
Encerramento
Intervenções de representantes de cada uma das Salas, da Organização e da Câmara Municipal de Lisboa

19h30 – 22h Pátio
Concerto “Abraço musical”
Artistas já confirmados:  André Fausto &e  os companheiros de Aventura, AP Braga,  B-fachada, ComSonante, Francisco Fanhais, João Afonso, João Pestana, Manuel Teixeira  e António Rosa,  Vento Suão.
Novas participações serão divulgadas oportunamente…




A Abril é parceira na organização do FÓRUM LIBERDADE E PENSAMENTO CRÍTICO



A ABRIL FESTEJA
A PRIMAVERA

19 de Abril
A
13 de Maio

2017


Um Abril Cultural por Maio adentro convida-nos: a refletir sobre a sociedade e os fenómenos que afetam as nossas vidas e condicionam o exercício da nossa cidadania; a participar com os mais jovens no conhecimento de um passado recente que transformou Portugal num país democrático; a percorrer alguns dos mais emblemáticos lugares da grande Lisboa, renovados pela Primavera e cobertos de “novos cravos”.
Desde as altas colinas do passado real aos modernos bairros da arte urbana, passando pelos lugares onde a nossa saúde é tratada desde o século XVI, tudo vai servir para um   
Convívio de amizade e para aumentar os nossos conhecimentos sobre a vida e a cidade em que habitamos.

PROGRAMA DAS CONFERÊNCIAS


20 de Abril

11.45 – O 25 de Abril, liberdade e cidadania
Auditório do Liceu Camões – Gratuito
José Pacheco Pereira fala aos estudantes da Escola Secundária de Camões sobre o acontecimento mais marcante da história recente portuguesa e as suas consequências na sociedade atual.


3 de Maio
19.00 – Mesa Redonda sobre a Corrupção
Auditório do Liceu Camões - Gratuito
Paulo de Morais orienta uma conversa com Dr. J.Paulo Batalha, Pres. da Ass. Cívica para a Transparência e Integridade; R. P. Américo Aguiar
R. P. Lino Maia e Dra. Maria José Morgado, a propósito da publicação do livro “Corrupção e Pecado”, do Cardeal Jorge Beroglio – Papa Francisco.

PROGRAMA DAS VISITAS

22 de Abril
10h30 – Visita Guiada
Palacio Nacional da Ajuda – Gratuito
Situado no alto de uma colina com uma vista magnífica sobre o Tejo, acompanhe-nos numa visita a um dos espaços mais emblemáticos e belos do último período monárquico de Portugal e conheça o novo projeto de intervenção arquitetónica, destinado a concluir o edifício inicial e a albergar as joias da coroa portuguesa.

29 de Abril
 10h00 – Visita Guiada
Hospital do Capuchos – Gratuito
Um passeio acompanhado para conhecer a antiga igreja, o magnífico conjunto de azulejos do sec. XVII, o Núcleo museológico e o relógio de sol mais antigo do país (1586).

13.00 – Almoço Comemorativo do 25 de Abril com música e alegria
Restaurante: Casa da Xuventude da Galiza
Campo Mártires da Pátria – Custo 18 euros
(Ementa à escolha no ato da inscrição
entre dois pratos: peixe ou carne).
Depois do almoço um convite a visitar o Jardim do Torel e apreciar  a beleza sempre renovada de Lisboa.

6 de Maio

15.00 – Visita Guiada
Bairro da Quinta do Mocho – Gratuito
Mergulhemos na arte e nas suas surpresas através das pinturas murais que fazem do bairro a maior galeria de arte urbana a céu aberto da Europa.
(Ponto de Encontro: Casa da Cultura de Sacavém).

13 de Maio

10.30 – Visita Guiada
Museu da Farmácia – Custo: 4 euros
Visite um projeto de referência a nível nacional e internacional, que preserva o riquíssimo espólio reunido pelas doações dos farmacêuticos de todo o país e que conta a evolução da história e tecnologia da farmácias portuguesas e dos seus profissionais, bem como um acervo que representa 5000 anos da história da saúde. Desfrute ainda de um belo miradouro situado numa das colinas da cidade com deslumbrantes vistas sobre o Tejo e a margem sul.   

Organização:
Associação Abril

Parcerias:
Gradiva Editores
Escola Secundária de Camões

AGRADECIMENTOS

A Associação Abril agradece sensibilizada
às instituições, aos guias, aos conferencistas e a todas as pessoas que tornaram possivel este programa

Inscrições:
 Visitas até dois dias antes;
Almoço até ao dia 26, impreterivelmente.

Helena Monteiro: hfmpadel@gmail.com
Maria Augusta Alvito : ma.alvito@gmail.com




Visita Cultural a Coimbra






Iniciámos o 3º trimestre com uma visita cultural a Coimbra, mergulhando num património histórico e universal de enorme riqueza e beleza estética, começando pelas ruinas romanas, lembrança de civilizações marcantes, continuando num passado rico dos museus e igrejas e conventos para culminar na Universidade e na mais bela biblioteca do mundo, sem esquecer o Mondego, inspirador de poetas e cantores que também se vão dar a mostrar numa promessa de noite inesquecível. Tudo acontece a 21, 22 e 23 de Outubro de 2016.





Coimbra, berço de movimentos literários, é fonte de inspiração para canções e poemas - é a cidade-poesia.
Manuel Alegre

FLORES PARA COIMBRA

Que mil flores desabrochem. Que mil flores

(outras nenhumas) onde amores fenecem

que mil flores floresçam onde só dores

florescem.

Que mil flores desabrochem. Que mil espadas

(outras nenhumas não)

onde mil flores com espadas são cortadas

que mil espadas floresçam em cada mão.

Que mil espadas floresçam

onde só penas são

Antes que amores feneçam


Dia 21

8.00 h - Partida do Campo Grande (junto à Câmara Municipal de Lisboa)

10,45h – Chegada a Conimbriga e visita das ruinas e museu

12,30h – almoço no restaurante do Museu de Conimbriga

14,15h – Partida para Coimbra

15,00h - Visita guiada à Universidade, Sala dos Capelos, Capela de São Miguel e Biblioteca Joanina

17.30- Visita guiada ao Museu de Santa Maria de Celas

19,00h - Check in no hotel Oslo

Resto de tarde e jantar livres

Dia 22

9,40h – Saída do hotel em direcção ao Museu Machado de Castro

10,00h  – Visita guiada ao Museu Nacional Machado de Castro

12,15h – Visita à Sé Nova de Coimbra - percurso a pé e regresso ao Museu para apanhar autocarro

13,00h – Almoço no restaurante República da Saudade

15,30 h – Visita guiada à  Quinta das Lágrimas

17,00h – Regresso ao hotel ou perto do centro da cidade

Jantar livre

21,30h – Fados de Coimbra – Fado ao Centro – Rua do Quebra Costas

Dia 23

Manhã e almoço livres

15,00 – Partida do hotel para o Mosteiro de Santa Clara a Velha

15,30h – Visita guiada ao Mosteiro de Santa Clara a Velha


17,00h - Regresso a Lisboa

Hospedagem no Hotel Oslo, em Coimbra

Preço:

Em quarto duplo: € 225,00

Em quarto individual: €280,00

O preço inclui:

Transporte durante o percurso Lisboa/Conimbriga/Coimbra/Lisboa, nas visitas programadas, dois almoços e, entrada e guia nos locais a visitar.

Contactos:
Maria Augusta Alvito

Telem: 962446874

Guadalupe Portelinha

Telem: 966 785 119

CICLO UTOPIAS/DISTOPIAS (2016-2017)

Por ocasião dos 500 anos do livro Utopia de Thomas More, queremos assinalar o seu sonho de um mundo melhor, com a organização de um ciclo de debates que denominámos Utopias/Distopias. Pretendemos fazer uma reflexão sobre o papel não só da Utopia mas também da Distopia nas nossas vidas, nas culturas, na política, na organização dos países, no funcionamento do mundo, aflorando temas que nos preocupam, quer a nível nacional quer do foro internacional.
A conjuntura política e social portuguesa e do mundo manifestam uma enorme complexidade que obrigam a múltiplos olhares. Com esse objetivo lançámos, seis olhares sobre acontecimentos que vão ocorrendo não só no país como no mundo. Vamos falar sobre alguns dos temas como União Europeia, Política Portuguesa, Guerras que assolam o mundo, Muros e arame farpado, Energia nuclear, Fogos…
Olhamos e vemos. “Vemos, ouvimos e lemos”. E depressa somos impelidos a passar do olhar à inquietação, ao dessossego e logo à voz, à palavra, à ação. Ao exercício da democracia participativa que sempre nos norteia e nos define enquanto seres pertencentes a uma comunidade.
Baseamos esta proposta em premissas que assentam na certeza de que a partilha de conhecimento, informação e experiências é um meio eficaz para o enriquecimento pessoal e social das comunidades e dos povos. Para além disso, a sua promoção e valorização contribuem para a multiplicação e difusão dos valores fundadores da nossa cultura.
Com este ciclo Utopias /Distopias queremos cruzar linguagens, pontos de vista, ideias, ideais, construir pontes, abrir caminhos entre a urgência da ação e a serenidade da reflexão. Gostaríamos de “arrancar alegria ao futuro”, almejando algumas utopias…
As sessões deste ciclo realizaram-se na Sociedade Portuguesa de Autores, às 18.30, no Auditório João Villaret.

1ª sessão
"​União Europeia: que rumos?, teve lugar no dia 14 de Novembro, tendo como dinamizadores a deputa  europeia Marisa Matias e  o economista e jornalista Nicolau Santos.

2ªsessão
 “Geringonça ou Mecanismo inteligente? “ teve lugar no dia 16 de Janeiro e  contou  com a participação, como oradores, de Ana Catarina Mendes (deputada e secretária-geral adjunta do PS) e Pacheco Pereira (historiador, professor, articulista).
3ª sessão
“Energia Nuclear: que riscos, que riscos para os seres vivos e o planeta?”
Esta sessão contou com a participação de Carla Graça e João Camargo, especialistas dedicados à defesa e preservação do ambiente, da associação Zero e realizou-se no dia 13 de Fevereiro.
4ª sessão
“Energia Nuclear: que riscos, que soberania?”. Esta sessão realizou-se em 3 de março e contou com a participação dos deputados Heloísa Apolónia e Carlos Zorrinho.
5ª sessão
“Refugiados: uma emergência humanitária”, conferência realizada em 24 de Março, com a participação da deputada europeia Ana Gomes e de Teresa Tito de Morais, presidente do Conselho  Português para os Refugiados (CPR).


Queridas amigas e queridos amigos:

Agora já se tornou tradição. Em vez do habitual almoço ou jantar de Natal (porque há sempre muitos e não nos podemos desdobrar…!), festejamos o Novo Ano num encontro de amizade e de confraternização com um saboroso almoço de ANO NOVO, em que vamos fazer tilintar os copos numa saudação ao Ano 2017 que agora se inicia.
Assim, vimos convidar-vos para almoçarmos juntos no Restaurante FOGÃO NATIVO, no Centro Comercial APOLO 70, nº100 A-C/V, às 13.00, do dia 21 de Janeiro.
Depois do almoço haverá espaço para um momento poético- musical, com poemas que vos convidamos a trazer e partilhar e com música de Nuno Ramos, que Integra o Grupo de Música Tradicional Portuguesa "Magano", que seguramente nos vai encantar com canções  de intervenção e do cancioneiro alentejano.

Almoço de Ano Novo

ementa, em buffet, consta do seguinte:
-entradas: rissóis, croquetes, azeitonas, pão, manteiga.
-pratos de peixe: bacalhau com puré de grão; polvo salteado.
-prato de carne: peito de perú com mostarda e mel.
-sobremesa: maçã assada; bolo de cenoura com chocolate; mousse de maracujá, etc.
-bebidas: vinho, sangria, cerveja, sumos, água.
-café

Preço:€14,00

P.S. quem preferir dieta terá que informar com 4 dias de antecedência.

Inscrições até ao dia 18 de janeiro, através do email:associabril@gmail.com ou telm: 962446874  
Pagamento antecipado, por transferência bancária, para o NIB 0035 0081 00101061 930 07



Parceria com a Escola Secundária de Camões


DEBATER IDEIAS PARA CONHECER. REUNIR PESSOAS PARA MELHORAR
Programa  de Colaboração entre Associação Abril/Liceu Camões. 2015/2017


INTRODUÇÃO
A  ABRIL – Associação regional para a democracia e o desenvolvimento – foi criada em Maio de 1986. Os seus Estatutos apontam como objeto de sua atividade a promoção do desenvolvimento social e da cidadania. Considera-se uma agremiação de cariz político-cultural e defende o exercício da democracia participativa a par da representativa, no caminho para a democratização plena da sociedade.
Entre as suas atividades contam-se predominantemente o debate esclarecedor e de intervenção em matérias relevantes no contexto de cada momento, tanto em áreas políticas e económicas como sociais e culturais. Persegue por isso, em todas as suas iniciativas, a promoção de um desenvolvimento social solidário, bem como a defesa dos valores culturais e patrimoniais que emanam da comunidade.
Uma das principais preocupações da ABRIL é a de debater e partilhar os valores que defende com os mais jovens e neste contexto se enquadra a proposta que apresentamos, na sequência da frutuosa colaboração desenvolvida com o Liceu Camões, durante as celebrações do aniversário do 25 de Abril deste ano de 2015.


PROPOSTA
ABRIL, caso a presente proposta seja aceite, pretende desenvolver um programa de colaboração continuado com os alunos e professores do Liceu Camões, durante o período escolar 2015/2016.

Duas iniciativas parecem-nos interessantes para iniciar este programa:
·        Uma série de tertúlias/debate, dedicada a temas de relevância social e política.
·        Uma série de tertúlias/debate, dedicada às ciências e a sensibilização para o bom uso deste recurso fundamental do conhecimento.
         
1 – RADIOGRAFIAS DO NOSSO TEMPO – A NOSSA VIOLÊNCIA 
EXPLICITAÇÃO
“RADIOGRAFIAS DO NOSSO TEMPO" pretende encarar e discutir abertamente alguns dos problemas sociais do momento que vivemos. É um momento difícil que exige de nós respostas credíveis e esclarecidas para as dificuldades que temos de enfrentar.
"Radiografias do nosso tempo" é um espaço de debates e encontro, onde algumas dessas dificuldades possam ser postas a nu e possam ser discutidas diante da nossa consciência de cidadãos.

Apresentamos alguns exemplos de sessões possíveis:
·          Violência de género
·          Bullying
·          Pedofilia
·          Refugiados
·          Praxes
·          Racismo

Para cada caso poderia ser encontrada a personalidade idónea à temática, incidindo sempre na sua relação com o papel da juventude nestas matérias. Outros temas poderão ser propostos, naturalmente, no seguimento da colaboração que propomos.
2 - SETE LIVROS, SETE DEBATES – CIÊNCIA E FUTURO PARA TODOS
 Explicitação
“SETE LIVROS, SETE DEBATES” é uma iniciativa que poderá ser desenvolvida em conjunto com a Editora Gradiva, e realizada no Liceu Camões entre os meses de Outubro e Abril. Poderão ser organizadas sete sessões de apresentação e discussão de sete livros de ciência com a colaboração de sete especialistas portugueses.
A tónica deverá incidir na importância de um desenvolvimento científico ao serviço de toda a humanidade e de seu crescimento harmonioso e solidário.
Apresentamos alguns exemplos de sessões já realizadas:

AUTOR -Larry  Conick&Art  Huffman
TÍTULO -A Física em Cartoons
APRESENTA -Carlos Fiolhais

AUTOR   Peter Galison
TÍTULO  Relógios de Ein
stein e Mapas de Poincaré
APRESENTA João Caraça

 AUTOR -Jorge Dias de Deus
TÍTULO -Viagens no Espaço-Tempo
APRESENTA - Jorge Dias de Deus

 AUTOR- Abraham Pais
 TÍTULO- Subtil é o senhor: Vida e pensamento de Albert Einstein
 APRESENTA -António Manuel Baptista

AUTOR -Martin Rees
TÍTULO -O nosso Habitat Cósmico
APRESENTA-Filipe Duarte Santos

AUTOR-Jorge Buescu
TÍTULO- Entre a Física e a Matemática: O mistério do bilhete de identidade
                          Da falsificação de euros aos pequenos mundos
APRESENTA -Jorge Buescu

AUTOR- David Bodani
TÍTULO- E=mc2
APRESENTA -a definir


Em paralelo com esta iniciativa, poderão ser organizadas :

·        Um EXPOSIÇÃO sobre o tema CIÊNCIA E FUTURO PARA TODOS, desenvolvida por alunos e professores do Liceu Camões.
·        Uma sessão de OBSERVAÇÃO ASTRONÓMICA, em Lisboa ou em Constança acompanhados por um astrónomo português.